O contexto histórico arquitetônico onde se insere a Torre Cápsula de Nagakin é a de um movimento pós-guerra que precisava recontruir o Japão com sua identidade mesmo sob influências de estilo ocidental.
A nova geração de arquitetos sofreu influência importante de Le Corbusier. O arquiteto projetou, em Tóquio (1955-1959), o Museu Nacional da Arte Ocidental. Le Corbusier inspirou, por exemplo, Kenzo Tange e Tadao Ando, dois dos mais proeminentes arquitetos modernos. Além disso, sua influência abrange um grupo de jovens arquitetos e críticos que surgiu com uma espécie de filosofia que juntava idéias tiradas do design tradicional japônes e da arquitetura pop. O nome dado ao grupo foi de Metabolismo e foi apresentado na Conferência Mundial de Design, Tóquio, 1960.
O grupo era liderado por Kisho Kurokawa. Eles pretendiam criar uma idéia própria de arquitetura e competir com as invenções criadas pelos arquitetos ocidentais. O movimento sugeria uma abordagem biológica ou biomórfica do design, dos edifícios e das cidades. O objetivo era atender as novas demandas de maneira paralela à natureza, mas usando o máximo possível das recentes tecnologias de contrução e comunicação. A Torre Cápsula de Kisho Kurakawa, Tóquio (1972) é um dos exemplos desse movimento.
Os metabolistas japoneses provaram ser mestres do design com muitas construções do tipo e ainda exposições. Foram muitos exemplos, como: o Sky Bulding no. 3, Tóquio (1971), de Youji Watanabe, o Castelo de Juventude Kibogaoko, de Tatsuhiko Nakajima, Shiga (1973) e o Centro de Comunicação Yamanashi, Kofu (1964 - 1967), de Kenzo Tange, um importante arquiteto, mais velho dentre os outros do grupo.
Fonte: A História da Arquitetura, Jonathan Glancey.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
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